sábado, 7 de fevereiro de 2015

Mês do remédio, do cigarro e da cerveja


Imagine um sujeito que tenha levado uma bela duma surra e que tenha sido largado na sarjeta. Se tiver algum juízo, procuraria uma farmácia pra comprar alguns curativos e medicamentos. E pra acalmar os ânimos talvez descontasse tudo num cigarrinho e numa garrafa de cerveja...
 
 
 
Essa ilustração mal feita talvez mostre bem o que foi esse mês de Janeiro para o mercado. É só olhar as ações que tiveram maior alta no mês:
 

HYPE3 = REMEDIOS = 9,49%

CRUZ3 = CIGARRO = 16,41

ABEV3 = BEBIDAS = 9,20%
 

Setores defensivos e geralmente estáveis que os investidores buscam na hora do aperto. E janeiro foi mesmo uma bela duma surra para a maioria de nós. De apagão a Petrolão, com direito a derrocada das companhias educacionais, déficit recorde das contas públicas, da balança comercial, demissões na indústria, aumento de juros e por aí vai...ou seja, o chicote comeu solto!
 

A carteira de ações fechou negativa em -7,75%. No consolidado uma queda mais modesta de -2,08% em função de um ajuste de rentabilidade numa aplicação de renda fixa resgatada no mês. Sai parte da letra de câmbio da Dacasa Financeira e entra LCI do Banco Intermedium remunerando 96% do CDI para 6 meses. 

Ainda no campo das ações, aporte de R$ 1.600,00 em PINE4: 3 dias antes do rebaixamento de rating por uma agencia internacional. Não parecia um bom momento de entrada olhando depois, mas no momento em que escrevo a coisa melhorou de situação. 

Vamos ver o que a temporada de balanços trará este mês... 

Segue abaixo os números.
 



Abraços a todos.