domingo, 4 de outubro de 2015

Mais do Mesmo



Olá, vida que segue em meio a Mais do Mesmo que se vê a meses: recessão, crise política, déficit fiscal, desconfiança... e prejuízo na Bolsa, claro. 

Agora que a madame presidente (também conhecida como mãe do Petrolão) resolveu partilhar mais o poder com os chantagistas do PMDB, partido político mais oportunista do país, quem sabe agora haja um pouco de paz para que o paciente chamado Brasil consiga se recuperar da doença e sair da UTI. 

Se bem que com o possível retorno da CPMF o paciente resolva piorar mais um pouquinho...(o infeliz do novo ministro da saúde nem sentou na cadeira ainda e já disse que deveriam cobrar CPMF de quem paga e de quem recebe, isto é, cobrar duas vezes ! Tem que ser muito corno pra propor uma besteira dessas.) 

Falando em piorar, minha carteira de ações em setembro caiu -4,46%. Um destaque negativo foram as ações da CCR que caíram forte com a ameaça de quebra de contratos de concessões, um rolo que ainda pode dar o que falar. BB, Porto Seguro, Bradesco, AES Tietê também ajudaram no prejuízo. Do lado positivo, Kepler, que andou subindo um bocado, ainda nem sei o porquê. Os aportes foram dirigidos a Porto Seguro, BB, Eztec e um pouquinho de Ecorodovias.  

No consolidado a carteira caiu -0,70%, com alocação atual em Renda Fixa = 68% contra 32% em Renda Variável. 

E os proventos do mês somaram R$ 1.491,78, com contribuições relevantes de BB, Taesa, AES Tietê e Banrisul. 

Resolvi resgatar os valores aplicados na NTN-B 2035, a volatilidade estava grande e aproveitei o dia em que o presidente do BC falou sobre usar as reservas internacionais pra conter a alta do dólar. O resultado foi uma forte e imediata queda dos juros DI naquele dia. Rentabilidade de uns 2% em menos de 30 dias, nada mal. Depois a gente volta... 

Segue abaixo o quadro-resumo do mês. Abraços a todos!

 

 

7 comentários:

  1. Nem a alta exposição em renda fixa afastou a rentabilidade negativa. Mas, em outubro, vamos recuperar! Abraço!

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  2. Pois é DH, com essa desconfiança toda em relação ao país até as empresas lucrativas sofrem na cotação e a rentabilidade vai embora junto...a renda fixa ajuda a reter um pouco.
    Mas será só uma fase, mesmo que prolongada.
    Abraço!

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  3. Pois é, o novo ministro da saúde foi muito cínico.

    O infeliz já chegou com sede ao pote e ainda teve a pachorra de dizer que população "não vai nem sentir" e que ela estaria disposta a fazer esse "sacrifício" para ter mais qualidade na saúde.

    Pela quantidade de impostos que pagamos, eramos para ter um dos melhores sistemas de saúde do mundo, mas a arrecadação é desviada.

    A única salvação do Brasil seria uma gestão de direita no estilo Margaret Thatcher: Enxugar o estado com privatizações e diminuir bruscamente a quantidade de funcionários públicos (acabar para sempre com concursos públicos) e principalmente os comissionados, diminuir o poder dos sindicatos e incentivar o verdadeiro capitalismo.

    O Estado só deve cuidar de saúde, educação e segurança.

    O problema todos nós conhecemos: Muita gente ainda acredita no almoço grátis.

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    1. Lembrei daquele filme da Margaret Tatcher, "A Dama de Ferro".
      Foi assim mesmo que ela fez, adorei a firmeza dela, os sindicatos comunistas é que soltaram fogos quando ela morreu, mesmo tendo já passado muito tempo depois que ela saiu do poder...
      Valeu pelo comentário...

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  4. Essa operaçaõ no TD em NTNB foi muito boa! Comprei delas no primeiro semestre, mas com a alta dos juros, elas renderam mto pouco e teve vezes de ficar negativas.

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  5. É verdade, não imaginava ter emoções tão fortes assim com TD, e num prazo curto, mas coincidiu com toda essa volatilidade...
    Também comprei um bocado no 1º semestre, mas com vencimento em 2019, essas não terei pressa em vender...

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  6. Eu ainda não tenho grendene no meu portfolio mas espero inclui-la em breve.

    Grande Abraço e bons investimentos!

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